quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Mug Disco, Terraços, Contratempo, Estado e Skilo...


                                                             
      Sexta no Santinho, estávamos em uma mesa, eu, Dani Aquinno e seu noivo Boquita, Rick Abdo e Lólla Romão. 

       A Dani trabalhou vários anos com a gente no General e Santo. Sendo como promoter ou no próprio bar mesmo. Ela fez um pouco de tudo nos bares. 

      Ai começamos a lembrar das festas antigas do General e assim foi. E como eu era o mais velho na mesa, quando nos sentimos mais velho, achamos que temos mais história (e normalmente temos..) e falamos mais que os outros na mesa. 

        Mas na verdade, eu estava lembrando na mesa, da primeira baladinha que fiz....

         Foi em 1.989. Aliás eu comecei a sair neste ano. Definitivamente em 1.990. (obs: nossa, há vinte anos, saio intensamente, praticamente todos os finais de semana) 

Bom, voltando a 89, o pessoal da minha idade só saía para ir nas tardes de domingo na Mug Disco. E lá foi o lugar que fiz minha primeira festa. A “Tarde do Bermudão”

Fiz eu, Duto Broveglio e Luis Franceschi. Quem fosse com a bermuda mais transada ganhava um cd gravado pelo D.J. Ludi. Parece que era isso.  

A Mug Disco funcionava onde era o Generalzinho, na Rua General Galvão. Agora virou estacionamento do Pizzaiolo. A noite era a balada da vez, e durante um tempo alegrava as tardes da molecada com suas matinês. 

Bombou, ahahha. Me lembro  que, com o dinheiro, comprei a fita cassete do Depeche Mode ao vivo. Naquela época, o que se ouvia nas discotecas era Kon Kan, Erasure, Depeche Mode, New Order e outras pérolas como essas.



Mas só em 90, eu realmente descobri meu verdadeiro gosto musical. 

E quem moldou o meu gosto foi as bandas da cidade. Ficava maluco quando via show do Contratempo, Skilo sem Grilo e Estado de Shock. Nunca tinha escutado tanta coisa nova para os meus ouvidos. A partir daí, comecei a sair com mais freqüência, para acompanhar essas bandas e não parei mais. 

Lembro que o primeiro show ao vivo de banda de Jaú foi no final do Terraços no Caiçara. Normalmente era uma boate que tinha lá mas algumas festas no clube eram embaladas com som ao vivo e feitas por Lee Andriotti e pelo Med (Cesar Rizzo). 

A primeira festa que eu fui estavam tocando Contratempo, formada por Rafael Giannini (guitarra dos Patrões) no baixo e voz, Clau Clau (hoje promoter de Justiça) e Toco Chrastello na guitarra, no palco principal. Em um palco à frente, a banda Skilo sem Grilo, com  Diniz nos vocais, Spilari no baixo, Pedrinho Merlini (guitarra) e Armando Chrastello na bateria. Eu me lembro que naquela show muita informação chegava na minha cabeça. Fiquei louco.




E acho que a época era que o rock ´n roll estava aflorando na cidade mesmo. Mais bandas surgiam, uma geração de músicos talentosos estavam aparecendo. Músico que faz um som até hoje, vive de música ou tem nela algum meio de vida.

Tem muita história bacana que vou tentar transcorrer por aqui. Tem o Zé Galinha, Lady Jane, Norba, as bandas dos anos 60 e mais outras passagens musicais que aos poucos vamos colocando através de matéria ou entrevistas com o pessoal.

obs: Cês acreditam que no dia primeiro de janeiro de 2.007 eu comecei a escrever um livro sobre a noite e bandas da cidade. Mas parei... Quem sabe não volte..

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